Decisões que incluem terceirizados na folha de pagamento colocam prefeituras na mira da LRF m444u

Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe gasto com pessoal acima de 60% do orçamento. 725e63

Decisões que incluem terceirizados na folha de pagamento colocam prefeituras na mira da LRF

Prefeituras de todo o Brasil correm o risco de ter as contas rejeitadas pelos órgãos fiscalizadores por causa de decisões que incluíram despesas com serviços terceirizados, na folha de pagamentos dos municípios. O alerta foi feito por vários prefeitos e também por parlamentares, nesta terça-feira (30), durante o encontro de gestores municipais realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), em Brasília.

De acordo com vários participantes do encontro, o problema coloca as prefeituras sob o risco de infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que impõe um limite de até 60% do orçamento para pagamento de pessoal. 

Para o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, os prefeitos encontram-se em situação difícil. Segundo ele, o próprio governo e o Congresso Nacional estimularam a contratação de empresas terceirizadas nos municípios e, agora, as despesas com os serviços terceirizados aram a ser computadas como gasto de pessoal.

O próprio governo e o Congresso Nacional criaram legislações estimulando a contratação de trabalhadores terceirizados para atuar em atividades-meio”, lembrou o líder municipalista. “No entanto, de um tempo para cá, veio outro entendimento jurídico”. 

Agora, vem o entendimento - porque não há um conselho regulador do tesouro de órgãos de tribunais de contas - entendendo que as OS’s principalmente, ou o terceiro setor, seja computado como gasto de pessoal”, explicou. 

Então, como as prefeituras assumiram outras atribuições e já estão, hoje, já ultraando o limite [de gasto com quadro de servidores permitido por lei], se você agregar a um custo de pessoal essas terceirizações, vai para 70% ou 60% [do orçamento] e todos os prefeitos vão ter conta rejeitada, toda a lei descumprida”, alertou o presidente da CNM.

 

 

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