Novos estudos reforçam a urgência de diminuir sal e açúcar na dieta 1h5m1j

E essa orientação não se restringe a pessoas que já têm hipertensão ou diabetes. É questão de vida ou morte para todos. 545b5j

Novos estudos reforçam a urgência de diminuir sal e açúcar na dieta

Nos últimos dois meses, entidades e pesquisadores respeitados revisaram estudos e lançaram apelos para que a indústria e a população reduzam o uso do sal e do açucar. Trata-se de questão de vida ou morte no longo prazo. E, diferentemente do que se pregava antes, esse cuidado deve ser adotado por todos, e não apenas por quem já está com a pressão ou a glicemia nas alturas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) defende a ideia de que o consumo global médio, hoje na casa de 11 gramas por dia, tenha de cair pela metade. Para que as metas sejam cumpridas, é preciso tirar do papel um compromisso coletivo, envolvendo a adequação de grandes empresas, o cumprimento de novas regras de rotulagem e a conscientização da sociedade.

 

 

A questão é que o atraso ou a negligência na adoção dessas medidas têm repercussões em termos de qualidade e expectativa de vida. “Políticas de redução da ingestão de sódio podem evitar mais de 2milhões de mortes até 2025 e 7 milhões até 2030”, diz sco Branca, diretor do Departamento de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS, no relatório.

Desafio semelhante se aplica ao açúcar. Uma robusta revisão de estudos, que acaba de ser publicada no periódico científico The British Medical Journal, associa o consumo exagerado a desfechos negativos — não apenas ganho de peso e diabetes tipo 2. Cada copo de 250 mililitros a mais de refrigerante ou suco industrializado por dia está relacionado a uma elevação de 17% no risco de doença cardíaca e de 4% no de mortalidade precoce por qualquer causa. A pesquisa acusa uma relação entre o abuso na ingestão de tudo que é doce e a maior propensão a males tão diversos como câncer de mama, osteoporose e depressão.

"A diminuição no uso de sal e açúcar a por um complexo trabalho que não engloba apenas ações educacionais para melhorar escolhas à mesa e controlar a tentação dos excessos, mas também pelo fomento ao o a um padrão alimentar e a ingredientes mais saudáveis — desde a infância", afirma Dr. Eduardo Messias, Cardiologista da Clínica do Coração de Patrocínio.

Ainda segundo o médico, o conceito hoje é de prevenção primordial, com alimentação saudável, horas adequadas de sono e prática de atividade física sempre, não só quando a doença se instala.

 

 

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